O sucesso da WNBA em números
O que não faltou essa temporada foram recordes... em jogos e nos negócios
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Há mais ou menos duas semana, o New York Liberty confirmou o seu favoritismo e sagrou-se campeão da temporada de 2024 da WNBA, trazendo para a cidade que não dorme o primeiro título da franquia depois de 28 anos da sua fundação. A série final foi decidida em cinco jogos emocionantes, com direito a dois overtimes e buzzer beaters que ficarão marcados para sempre na história não só da liga como do esporte no geral.
E falando em história, é inegável que esse foi um dos anos mais memoráveis da WNBA, conforme predito pelo Beta Basket lá no começo. Com recordes sendo batidos quase todas as noites dentro e fora das quadras, de A’ja Wilson passando com sobra a maior quantidade de pontos marcados por uma jogadora em uma temporada à lotação de ginásios como nunca visto antes, existem muitos números a serem destacados.
O Beta Basket compilou os mais marcantes em uma lista, que você pode acompanhar logo abaixo. Tal lista conta com dados que quantificam a excelência da WNBA e rebatem críticas infundadas sobre falta de interesse e até mesmo qualidade técnica das jogadoras. Esse texto é ideal não apenas para elevar o seu conhecimento sobre basquete feminino, mas também para mostrar àquela pessoa que insiste na inverdade de que a modalidade é chata e ninguém tem interesse.
Sem mais delongas, vamos aos números!
Dentro de quadra
A’ja Wilson: a M’VP diretamente do espaço sideral
Quando o assunto é recordes, A’ja Wilson merece uma categoria própria. A ala-pivô se tornou a jogadora com mais pontos (1,021) e rebotes (451) em uma única temporada, e com média de 26,9 pontos por jogo passou a marca de 25,0 ppj de Diana Taurasi em 2006, a maior na história até então.
Confira outras estatísticas notáveis de Wilson:
Marcou mais de 20 pontos em 89,5% de seus jogos (34 de 38).
Teve seu primeiro jogo 20-20 carreira ao anotar 24 pontos e 20 rebotes contra o Seattle Storm no dia 10 julho.
Suas pontuações contra o Dallas Wings no dia 27 de Agosto (42) e o Phoenix Mercury no dia 1 de setembro (41) fora as maiores de uma jogadora na temporada.
Juntou-se à Candace Parker como a segunda jogadora na história a contribuir 25 pontos, 15 rebotes, 5 assistências e 5 tocos em um único jogo.
Chegou a 66 jogos seguidos em dígitos duplos, sequência que começou em agosto de 2023. Essa é a sexta maior marca na WNBA, e a maior em andamento (pode continuar em 2025 já que teve 19 em seu último jogo).
Foi eleita MVP unânime, apenas a segunda vez que isso aconteceu na história da WNBA. O feito colocou A’ja Wilson entre as quatro únicas jogadoras com três MVPs, incluindo Sheryl Swoopes (2000, 2002 e 2005), Lisa Leslie (2001, 2004 e 2006) e Lauren Jackson (2003, 2007 e 2010).
Uma classe de novatas icônica
Para muitos, a classe do draft de 2024 tinha de tudo para ser uma das maiores da história. E as novatas não apenas atenderam às expectativas como as superaram.
Primeira escolha pelo Indiana Fever, Caitlin Clark anotou a maior quantidade de pontos (769) e bolas de três (122) de uma novata, além de bater o recorde de assistências tanto em uma única temporada (337) quanto em um único jogo (19) no geral. Além disso, se tornou a primeira rookie a anotar um triplo-duplo, e ainda fez mais um, somando dois. Clark teve sua estreia coroada com o prêmio de Rookie of the Year.
Angel Reese, sétima escolha do draft pelo Chicago Sky, teve a maior média de rebotes (13,1 por jogo) e se tornou a jogadora com mais duplos-duplos consecutivos (15) entre novatas e veteranas na história. Reese também bateu o recorde de rebotes ofensivos em uma temporada com 172 e foi a primeira atleta a ter jogos consecutivos com 20 rebotes ou mais, com três seguidos.
Veteranas também quebram recordes
Tina Charles (Atlanta Dream) se tornou a maior reboteira da WNBA (4.014) e a jogadora com mais duplos-duplos na história (194). Além disso, passou Tina Thompson e se tornou a segunda maior pontuadora da liga, com 7.696 points.
Breanna Stewart (New York Liberty) se tornou a jogadora mais rápida a alcançar a marca de 5.000 pontos na carreira, em 242 jogos.
Alyssa Thomas chegou a 11 triplos-duplos na carreira, a maior quantidade na WNBA.
Todo mundo assiste basquete feminino
O sucesso da WNBA atingiu níveis nunca antes vistos:
Média de 1,19 milhões de telespectadores, 170% de aumento em comparação com 2023.
Média de público de 9,807, 48% a mais do que no ano anterior.
601% de crescimento em venda de merchandising.
Aproximadamente 10 milhões de votos para o All-Star Game, 538% acima de 2023.
2 bilhões de visualizações de vídeos nas redes sociais.
Média de 970,000 telespectadores durante os playoffs (sem contar a final), crescimento de 142% em relação a 2023.
As semifinais tiveram média de 850,000 telespectadores, 99% a mais do que a temporada anterior.
O jogo 5 das Finais teve média de 2,25 milhões de telespectadores, com pico de 3,3 milhões.
As Finais viram um aumento de 115% em telespectadoras em relação a 2023.
Sucesso nos negócios
A WNBA fechou um contrato de 2,2 bilhões de dólares com a Disney, Amazon Prime e NBCUniversal pelo período de 11 anos, aproximadamente 200 milhões de dólares por ano.
A Nike renovou seu contrato com a WNBA e a NBA por mais 12 anos.
Duas novas franquias anunciadas: Toronto e Portland.
Valorização de 1,16 bilhões de dólares.
É inegável que a WNBA e o basquete feminino vivem o seu melhor momento. O Beta Basket tem muito orgulho de cobrir a modalidade há mais de 15 anos e ver esse crescimento em primeira mão. Esperamos contar com a sua leitura!