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Kamilla Cardoso e o Chicago Sky estão em Seattle para o segundo jogo seguido contra o Seattle Storm. Na sexta-feira, a equipe visitante venceu por 88 a 84, e a brasileira teve papel fundamental neutralizando a australiana Ezi Magbegor , uma das principais pontuadoras do Storm. Presente para o duelo, o Beta Basket bateu um papo com Kamilla durante o aquecimento pré-jogo. Confira o papo abaixo:
Beta Basket: No último jogo você estava defendendo a Ezi [Magbegor] e você conseguiu segurá-la por bastante tempo durante a partida. Como é que você está vindo para esse jogo no quesito de defesa sobre ela?
Kamilla Cardoso: Na mesma mentalidade que a gente teve no primeiro jogo. A Ezi é uma ótima jogadora. Ela faz tudo: arremessa das linhas dos três pontos, corta, dribla, então a gente tem que tentar manter ela fora do garrafão.
BB: É a segunda vitória seguida de vocês e essa contra Seattle foi bem significativa porque é um dos times que está no topo 4. O que isso diz sobre essa equipe, sobre o trabalho de vocês e da Teresa [Weatherspoon]?
KC: Que a gente tem um time perfeito, eu diria. A gente não precisa de mais nada, a gente tem umas às outras. Tudo que a gente precisava era de alguns jogos para começarmos a criar uma conexão, jogar melhor uma com a outra, para saber onde está o switch, e a parte de cada uma. E é isso que está acontecendo agora, a gente está se identificando mais uma com a outra e estamos tendo um rendimento melhor.
BB: Eu perguntei para a Lindsay Allen sobre o que está dando certo nesse time, o que era diferente no começo da temporada e o que é diferente agora. Ela falou exatamente desse quinteto titular que é você, Angel [Reese], Marina [Mabrey], Chennedy [Carter] e Lindsay Allen. O que você tem a dizer sobre esse quinteto, o que dá certo nele?
KC: A mesma coisa que ela (Lindsay Allen) falou, acho que depois que mudou o quinteto a gente começou os jogos melhores. Antigamente a gente começava o jogo bem devagar, normalmente o placar era 20x7 e agora a gente começa pau a pau, mantendo o mesmo ritmo que o outro time e acho que foi isso que melhorou no quinteto. A gente agora tem uma conexão muito boa, a gente sabe onde cada um gosta de receber a bola, a gente gosta de finalizar e a gente tenta sempre jogar juntas, passar a bola, movimentar a defesa.
BB: No draft, quando você descobriu que a Angel foi draftada para o seu time, você falou que ninguém mais ia pegar rebote. E realmente vocês estão dominando o rebote na liga, inclusive os números dela começaram a aumentar quando você chegou. Como é esse trabalho de vocês em conjunto. Como vocês ajudam uma à outra?
KC: A gente sabe que a gente tem que pegar rebote, então a gente tenta box out todas as jogadoras e quando eu não pego, ela pega e sempre uma ou a outra. Não tem ninguém que vai pegar. A gente sempre vai box out e onde a bola for, quem estiver mais perto vai pegar.